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85 ANOS DA METODISTA - GIRASSÓIS E NÓS

Em Dezembro, comemoramos as Bodas de Girassol, de 85 anos da Igreja Metodista Central de Londrina. Compartilhamos com você, que faz parte desta história, mensagens sobre esta planta que muito nos ensina!

OS GIRASSÓIS E NÓS

Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.

A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros.

É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do regente.

Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina.

Por isso, estão entregues aos intermitentes movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.

Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É nele que meu sentido está todo contido.

Deus me dá, dia a dia. “... àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Efésios 3:20).

Eu Dele recebo, assim como o girassol recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. 

A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa. O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.

Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial. Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.

Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr. Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.

Sejamos como os girassóis... Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz. ”Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).

Sejamos afeitos a este movimento natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental.

Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras. Eles já sabem, mas nós precisamos aprender. Extraído e adaptado – Revista Voz Missionária

RENOVAR A MENTE - (Romanos 12:2)

John Wesley era um pregador itinerante. No lombo do seu cavalo, rodou a Inglaterra inteira, pregando o Evangelho e levando muitas vidas ao altar de Deus.

Um dia, numa dessas viagens, foi abordado por um ladrão. Entre “a bolsa ou a vida”, Wesley não teve dúvidas: entregou a bolsa. Mas com ela, pediu licença ao ladrão para lhe entregar junto uma palavrinha: -

Se algum dia, o senhor quiser deixar esse tipo de vida, lembrese do que diz a Bíblia: “O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:9).

E cada um seguiu seu rumo. Muitos anos depois, Wesley saia de uma igreja onde havia pregado. À porta, foi abordado por alguém que lhe perguntou:

O senhor se lembra de um dia quando foi assaltado em tal lugar, assim e assim? Claro que Wesley não se esquecera.

Pois é, eu sou aquele ladrão. As palavras que o senhor citou para mim me deixaram em paz. Aceitei Jesus e abandonei o crime. Desde então, frequento a igreja e leio a Bíblia.

John Wesley pregou ao povo da Inglaterra, no século 18. Naqueles dias, a Inglaterra estava mergulhada em graves problemas: pessoas em vícios, pais de famílias endividados, e por suas dívidas eram levados à prisão; as crianças estavam fora da escola e as famílias estavam desestruturadas. O povo estava longe de Deus. A preocupação de Wesley era que o povo de seu país experimentasse a boa e perfeita vontade de Deus, que é viver em comunhão com Deus, com as outras pessoas e consigo mesmo, fez com que ele andasse incansavelmente pelas estradas montado em seu cavalo e falando a todos sobre a mensagem do Evangelho, ajudando-os a reestruturarem suas vidas. Isso só foi possível pela renovação das suas mentes pelo ouvir e aceitar a mensagem de Cristo. Muitos foram sendo transformados pelo poder da mensagem do amor de Deus.

As pessoas que aceitavam o Evangelho iam sendo colocadas para se reunirem em grupos pequenos que estudavam a Bíblia juntos, oravam, jejuavam e se ajudavam. Dessa forma a vida delas foram mudando. Aquele movimento mudou a Inglaterra e o povo experimentou a vontade de Deus em suas vidas. Em nossos dias ainda existem pessoas que precisam ser transformadas por este amor. Deus precisa que nós decidamos a falar de seu amor e ajudar para que todas as pessoas possam conhecer esse amor.

Extraído – Revista Voz Missionária 

AÇÃO DE GRAÇAS - NÃO VOU QUERER MAIS NADA (Salmo 23:1).

O Salmo 23 é um dos textos mais bonitos da bíblia, um dos textos mais citados e mais recitados. Mas um dos mais difíceis de ser vivido. Na verdade, a melhor tradução para o primeiro versículo seria: "O Senhor é meu pastor, não sentirei falta de nada".

Leia, porém, a seguinte crônica escrita por Jason Lehman, intitulada 'Tempo Presente':

'Era primavera, mas eu queria o verão com os seus dias quentes e as brincadeiras ao ar livre.

Era verão, mas eu queria o outono, com suas folhas coloridas e o clima mais fresco.

Era outono, mas eu queria o inverno, com seu friozinho gostoso e a possibilidade das comidas quentes.

Era inverno, mas eu queria a primavera, com os pássaros e as árvores com suas folhas verdes.

Eu era uma criança, mas queria ser adulto para ter liberdade e o respeito dos outros; Eu tinha 20 anos, mas queria ter 30, para ser maduro e sofisticado;

Eu cheguei à meia idade, mas queria ter 20 anos, para desfrutar da juventude e a liberdade;

Eu me aposentei, mas eu queria ter 40 anos com a mente firme, sem limitações físicas;

Então minha vida chegou ao fim e eu nunca tive o que eu queria, no momento que queria' (grifo meu).

Sabendo que o ser humano tem essa tendência de viver insatisfeito, o apóstolo Paulo dá o seu testemunho dizendo em Filipenses 4:11: "Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação".

O mesmo apóstolo Paulo é quem faz o desafio que inspira a essa nossa meditação, nesse mês em que celebramos o Dia de Ação de Graças:"Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (I Ts 5.18).

Tenha um abençoado mês de novembro.

Bispo João Carlos

 

FESTA NO DESERTO

Não fiquem murmurando, como alguns deles

murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.

(1 Coríntios 10:10)

 

Não fiquem murmurando, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. (1 Coríntios 10:10) A cultura da murmuração sempre foi forjada nas oficinas do inferno e só serve para infernizar os outros, além de manter aquele que a espalha, numa prisão sutil  de puro e permanente descontentamento.

É horrível conviver com gente ácida, choramingando às pitangas nos palcos e nos bastidores da vida. Esse samba de um nota só tem sido um dos shows que o diabo tem patrocinado como espetáculo para muitos de nós.

A vida é comparada a um deserto. Não podemos deixar de viver e vivendo, não podemos deixar de aprender a depender da graça de Deus. Encontrar momentos e oásis na presença de Cristo é o desafio de todos nós. Não podemos deixar nossa vida azedar e nos tornar pessoas amargas como por muito tempo viveu o povo peregrino. A murmuração só piora o estado das coisas.

O espírito abatido faz com que o corpo padeça e as relações com os outros piorem. Provérbios afirma: “Todos os dias são difíceis para os que estão aflitos, mas a vida é sempre agradável para as pessoas que têm coração alegre”. (15:15) Como disse

Matthew Henry: “As pessoas que se queixam são as que mais são motivo de queixa”. Acredito que esta seja a tarefa principal do evangelho, é promover a graça, a desconstrução dessa mentalidade de um queixoso impertinente, transformado-o em um pertinente adorador.

Que a sua semana seja repleta da alegria que só o Espírito Santo pode promover.

Pr. Fábio Alcântara

 

Pedido de Oração - Metodista Central de Londrina

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